Soluções Pré-Analíticas
Impactos no Diagnóstico e Segurança


A coleta aberta de amostras sanguíneas é um método tradicional, mas carrega consigo uma série de riscos que podem afetar tanto a segurança do profissional quanto a precisão dos resultados laboratoriais. Vamos explorar cada uma dessas consequências:
A manipulação aberta de sangue aumenta o risco de exposição a patógenos transmissíveis pelo sangue, como HIV e hepatite, colocando em risco a saúde dos profissionais de laboratório.
O uso de agulhas e outros objetos perfurocortantes em um ambiente aberto eleva o risco de acidentes, podendo resultar em ferimentos ou inoculação de agentes infecciosos.
A coleta aberta pode gerar aerossóis contaminados, pequenas gotículas que podem ser inaladas, levando à possível transmissão de infecções.
Durante a coleta aberta, há um risco maior de derramamento ou perda de amostras, o que representa um desperdício de material biológico valioso.
Sem um sistema fechado e automatizado, aumentam as chances de troca ou confusão de amostras, o que pode levar a diagnósticos errôneos.
A técnica inadequada de coleta aberta pode promover a concentração de substâncias no local da coleta, afetando a veracidade dos resultados.
Os procedimentos de coleta aberta podem ativar mecanismos de coagulação, resultando em resultados imprecisos em testes como tempo de protrombina ou tempo de tromboplastina parcial ativada.
A coleta aberta pode afetar a integridade de amostras bioquímicas, alterando níveis de potássio, colesterol, proteínas, bilirrubinas, CK, entre outros, e comprometendo a confiabilidade dos testes.
As técnicas de coleta aberta, apesar de ainda utilizadas, apresentam desafios significativos que podem comprometer a integridade dos resultados laboratoriais e a segurança dos profissionais. É vital que os laboratórios adotem práticas modernas de coleta que minimizem esses riscos, garantindo a precisão diagnóstica e a proteção da equipe.